IZANAGI E IZANAMI

Izanagi no Mikoto e Izanami no Mikoto são as divindades xintoístas no centro do mito da criação do Japão, e a mãe e o pai de todos os deuses. Sem saber como criar ordem a partir do caos, eles mergulharam uma lança incrustada de joias no abismo primitivo entre o céu e a terra. As gotas que caíram da ponta da lança criaram terra.

Logo depois, eles começaram a dar à luz o kami que iria habitar. Izanami morreu queimada quando deu à luz o deus do fogo, Kagutsuchi. Abatido pela dor, Izanagi visitou a Terra dos Mortos, Yomi, determinado a trazê-la de volta. Ele ficou horrorizado ao descobrir que sua esposa não era mais do que um cadáver em decomposição cheio de vermes, e fugiu em repulsa de volta para a entrada. Ele a selou dentro, e ela se tornou uma deusa dos mortos, determinada a tirar 1.000 vidas todos os dias para vingar sua vergonha. Por sua vez, Izanagi decidiu que 1.500 pessoas nasceriam todos os dias.

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AMATERASU

Amaterasu Omikami é a deusa do sol Shinto, da qual a família imperial japonesa alegou descendência. Diz-se que ela nasceu do olho esquerdo de Izanagi quando ele lavou os restos do submundo de seu rosto depois de fugir de sua esposa, Izanami.

Uma história popular sobre Amaterasu envolvia uma briga com seu tempestuoso e violento irmão Susano-O. Após a luta, ela fugiu para uma caverna, o que fez com que o mundo mergulhasse na escuridão. Para atraí-la para fora da caverna, os outros deuses encenaram uma celebração na entrada. Quando sua curiosidade despertou, Amaterasu foi ver como eles poderiam se divertir com a ausência de luz.

Quando ela saiu da caverna, os outros deuses colocaram um shimenawa(corda de palha sagrada) na frente da entrada para que ela não pudesse voltar a se esconder.

O Grande Santuário de Ise na província de Mie é seu principal local de adoração e um dos santuários xintoístas mais importantes de todo o Japão. Um dos Três Tesouros Sagrados do Japão, o Espelho Sagrado, está preservado em seu interior.

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EBISU

Ebisu, às vezes referido como Yebisu, é a divindade padroeira dos pescadores e comerciantes, e outro dos “Sete Deuses da Fortuna” do Japão. Ele é frequentemente descrito como um pescador gordo e feliz que carrega uma vara de pescar em uma das mãos e um pargo vermelho na outra. O pargo também simboliza fortuna, já que seu nome em japonês, tai , é foneticamente semelhante à palavra para uma ocasião auspiciosa ou comemorativa, omedetai.  Algumas lendas identificam a origem de Ebisu como a do primeiro deus nascido por Izanagi e Izanami, o equivocado Hiruko, que foi malformado e lançado ao mar. Outros dizem que ele era filho da divindade heróica Okuninushi, o “Grande Mestre da Terra”.
Ele é comumente avistado em latas da amada cerveja japonesa, Yebisu.

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BENZAITEN

Também conhecida como Benten, Benzaiten é uma divindade patrona das artes e da feminilidade e era frequentemente venerada por gueixas. Ela também é a única mulher entre os “Sete Deuses da Fortuna” do Japão e é adorada como a deusa da sorte. 
Ela tem uma forte associação com o mar e muitas vezes é retratada cavalgando um grande dragão marinho ou tocando um biwa, um tipo de alaúde japonês. Há uma lenda que diz que ela domesticou um dragão de cinco cabeças que atormentou as comunidades pesqueiras costeiras com sua beleza extraordinária, e que o dragão repousa em Ryuko-ji (literalmente “Templo da Boca do Dragão”) em Enoshima.

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TENGU

Embora os Tengu não sejam exatamente divindades, eles são figuras significativas e lendárias no panteão xintoísta e na tradição do folclore yokai do Japão. Eles são bastante parecidos com pássaros e são caracterizados por seus narizes longos e vermelhos, sua força física e poderes mágicos, destreza incrível nas artes marciais e, é claro, sua habilidade de voar.
Eles foram inicialmente considerados adversários do budismo, pois perseguiam os praticantes e tentavam subverter suas crenças para atraí-los para longe da iluminação. Com o tempo, sua imagem mudou e eles passaram a ser vistos como protetores ou guardiões, embora tenham mantido sua reputação de trapaceiros ocasionais.

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SHICHI FUKUJIN - 7 Deuses da Sorte

Shichi Fukujin (Sete Deuses da Sorte) é um grupo de divindades que representam diferentes tipos de sorte e virtudes. Dentre estes, apenas um tem suas origens no Japão, o Ebisu. Os demais, são oriundos de divindades chineses e indianos, que foram assimilados ao longo dos séculos pela mitologia e cultura japonesa.
Acredita-se que os deuses começaram a ser adorados como um grupo a partir do século XV. Frequentemente, são retratados juntos em pinturas, esculturas, músicas e danças. Muitos templos e santuários no Japão são dedicados a um destes deuses ou, mais raramente, ao grupo todo.

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EBISU: O DEUS DOS PESCADORES​

Segundo a mitologia, Ebisu nasceu sem ossos e foi lançado ao mar aos três anos de idade. Ele conseguiu sobreviver e essa dura experiência o tornou poderoso. Mesmo após o crescimento dos ossos e o retorno à terra, permaneceu aleijado e surdo. Apesar de seus desafios, ele está sempre sorrindo.

Ebisu é considerado o deus dos pescadores e do oceano. Também está associado aos negócios, a riqueza, a alimentação e a proteção das crianças. Além disso, ele representa a virtude da honestidade. Sua imagem é representada por uma vara de pescar na mão direita e um peixe grande na sua esquerda.

DAIKOKUTEN: O DEUS DA FORTUNA​

Daikokuten era originalmente um deus guerreiro Hindu. Suas primeiras estátuas japonesas eram representadas por uma feição feroz, porém, com o tempo, foram assumindo um rosto risonho. Suas associações à guerra também foram deixadas de lado, tornando-se conhecido como deus da riqueza e da cozinha. Sua virtude é a fortuna.

Está sempre em pé ou sobre fardos de arroz e sua protuberante barriga indica que está bem alimentado e próspero. Na mão direita, carrega um martelo de madeira e sobre o ombro esquerdo leva um saco onde carrega tesouros.

Há também um mito de que Ebisu é o filho de Daikokuten. Os dois são muitas vezes colocados juntos com um terceiro deus, Fukurokuju, constituindo os “Três Deuses da Fortuna”.

BISHAMON: DEUS DOS GUERREIROS​

Bishamon, também chamado de Bishamonten, é originalmente da Índia e é um dos quatro guardiões do budismo. É considerado o deus da guerra e dos guerreiros e o senhor da riqueza. Geralmente, é retratado em uma armadura segurando uma lança na mão esquerda e um mini pagode na direita. O pagode simboliza o tesouro que ele guarda e dá para as pessoas. Bishamon representa a virtude da dignidade.

BENZAITEN: DEUSA DAS ARTES

Benzaiten originou-se da deusa hindu Saraswati da Índia. Ela é a deusa de tudo o que flui, incluindo água, palavras, música e todo tipo de arte e conhecimento. Benzaiten é retratada carregando uma biwa (instrumento musical). Ela representa a virtude da alegria.

HOTEI: DEUS DA FELICIDADE

Hotei é o deus da felicidade e da abundância. Originário da China, ele é baseado na reencarnação de Maitreya, um santo budista. Ele é retratado como um monge budista careca, com uma grande barriga e que geralmente está sorrindo ou rindo. Hotei é o deus que representa a virtude da felicidade.

JUROJIN: DEUS DA LONGEVIDADE

Jurojin é o deus da longevidade e da sabedoria que se originou das crenças Taoístas da China. Vestido como um sábio chinês e sempre sorridente, o deus é retratado com uma longa barba, cabeça alongada e careca.

Jurojin anda sempre acompanhado do seu cajado e de um pergaminho. Considerado imortal, ele viaja sempre na companhia de animais como cervos, tsurus e tartaruga, símbolos da longevidade no Japão. Jurojin representa a virtude da sabedoria.

FUKUROKUJU: DEUS DA SABEDORIA

Fukurokuju é o deus da sabedoria, da longevidade, da felicidade e da riqueza que se originou na China. É retratado com uma barba longa, uma cabeça calva, uma testa extremamente longa e em um traje chinês longo. Às vezes, animais que representam longevidade estão representado ao lado deste deus.

Muitas vezes ele é confundido com Jurojin, pois compartilha muitas características semelhantes. Porém, acredita-se que Fukurokuju possui a capacidade de ressuscitar os mortos e de sobreviver sem comer. Fukurokuju representa a virtude da longevidade.

CRENÇAS E TRADIÇÕES

De acordo a lenda japonesa, durante a época do Ano Novo, os Sete Deuses da Sorte viajam juntos em um navio carregado de tesouro, conhecido como Takarabune (navio do tesouro), com o propósito de distribuir fortuna e prosperidade ao povo.

Segundo uma crença japonesa, colocar uma imagem dos Sete Deuses à bordo do Takarabune debaixo do travesseiro na noite do Ano Novo atrairá sorte para o ano que está começando.

Outra tradição é o Shichi Fukujin Meguri, ou seja, a peregrinação ao templo e santuários dedicados aos Sete Deuses durante a primeira semana do ano. As famílias visitam cada um para prestar respeitos aos deuses na esperança de receber a boa fortuna.

Outro costume é a fricção das estátuas dos deuses. Segundo tradições, esfregar a barriga do deus Hotei atrai sorte e felicidade. Já, passar a mão na cabeça ou nos ombros de Daikokuten trará riqueza. Acredita-se, ainda, que passar a mão na careca de Fukurokuju atrairá sabedoria.

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